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Segundo ALBUM






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MvK Disco de Matheus von Krüger chega carregado de poesia e movimento O mago dos magos Quincy Jones disse certa vez que no seu critério para aprovação de uma música finalizada por ele, o quesito principal era sentir se a mesma o emocionava. Confesso ter ficado com os olhos marejados ao ouvir o disco de Matheus. Só posso agradecer a oportunidade que ele me deu de participar de um projeto tão arrojado, com canções repletas de conteúdo, abordadas com linguagens que vão ao encontro do que há de melhor na vanguarda pop contemporânea! (Alê Siqueira) De família mineira, natural da Bahia, criado no norte e no nordeste do país, e radicado no Rio de Janeiro, Matheus von Krüger é um artista brasileiro, e, portanto, plural. Baião, rock, samba, valsa, balada e até um maracatu estão espalhados pelo álbum MVK, no qual, das 12 faixas, 11 são assinadas pelo compositor. “A comunicação é minha principal vocação.

Busco compor sempre em parceria, assim, vindas da troca de ideias, misturo as emoções, sintetizo e comunico todo esse sentimento por meio da minha música”, explica von Krüger. A turnê de lançamento de MvK começa no Rio de Janeiro, com show de estreia no Espaço Cultural Sérgio Porto, dia 4 novembro. Ainda na cidade, Matheus apresenta seu novo trabalho, dia 30 de novembro, no Oi Futuro, e, dia 10 de dezembro, na Casa da Gávea. A produção do CD é assinada por Alê Siqueira e Rafael Gryner. Os arranjos partem da voz e violão de Matheus, que tem ao seu lado os músicos Renato Santoro, na bateria, e Leandro Vasques, no baixo. Completam a banda Marcelo Costa (percussão), André Siqueira (violão e guitarra), Lucas Reis (teclado) e Piero Grandi (guitarra). “Consegui, com essa turma boa, que toda organicidade das letras fosse traduzida em som”, exalta Krüger, que se apresenta na primeira faixa “Um e um milhão” como um cara do mundo “sempre em movimento” e deixa bem claro que “multiplicidade de desejos, essa é a sua solução”.

Os sentimentos humanos estão expostos em todo o disco, e, nas músicas “O Abismo e Beira Mar”, “Domingo de Céu”, “O Par e a Canção”, “Penugem Arapuca” e “As Ruas”, Matheus expõe experiências de amor, tristeza, separação, recomeço e até uma relação sensorial (ou sexual). “Atualmente, vejo que as pessoas têm preguiça de sentir, mas quero deixar claro que tristeza e raiva não são ruins, pelo contrário, precisamos vivenciar essas emoções”, reitera o compositor, que além de músico é, também, psicólogo. “Durante meus estudos sobre a psicologia percebi que o coração é o lugar de síntese de todos os nossos sentimentos, é o filtro das emoções, depois vem a expressão, e é isso que uso na minha música. Para mim, o importante é a troca, essa comunicação das experiências”. Para a única faixa não autoral do disco, von Krüger escolheu “Tô”, de Tom Zé, mexeu no arranjo e, de um samba, fez uma valsa. Já em “As Ruas”, teve a liberdade de citar Caetano, uma das suas maiores influências, junto com Milton Nascimento, Gilberto Gil, Djavan, Novos Baianos e Geraldo Azevedo.

“Me valho do meu lado camaleão, da caminhada entre os estilos, mas sempre ligado no momento atual, assim nasce minha música”, explica von Krüger, que em “Certamente”, fruto de uma parceria com André Carvalho, conta sobre o nascimento da composição. Já em “NDA”, exibe o cotidiano como o inverso do inconsciente coletivo. “Pássaro” é uma injeção de positividade, e “Reconsidere”, um convite para a galera pra dançar. Matheus começou a estudar violão aos nove anos, e, como mudava constantemente de cidade, escola e amigos, usou a música como instrumento de socialização. E foi assim que, desde cedo, em suas letras e canções, procurou traduziu a convivência e a troca de ideias entre as pessoas que passaram por sua vida. .. .. ..